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Orientações 

MESTRADO

 

DAYSE MARA ALVES: Dissertação - PPG Ecologia e Conservação/UFMS - 2002

Utilização de recursos florais por Apis mellifera (Apidae) na estação seca, nas sub-regiões do Miranda e Abobral, Pantanal Sul-Mato-Grossense, MS

 Recursos florais, principalmente pólen e néctar, são indispensáveis na nutrição das abelhas. A riqueza de espécies vegetais e a intensa utilização dos recursos florais mais produtivos são duas características marcantes no modo de exploração das flores por abelhas Apis mellifera. Este estudo foi desenvolvido durante parte da estação seca (maio-agosto/2001), em capões e mata ciliar, nas sub-regiões do Miranda e Abobral, no Pantanal sul-mato-grossense- MS, e objetivou: (i) verificar quais espécies tem suas flores visitadas por A. mellifera e os recursos florais coletados por esta abelha; (ii) registrar o período de floração e os tipos florais das espécies vegetais amostradas. Nos quatro meses de amostragem registramos 46 espécies em floração, distribuídas em 23 famílias. A composição das espécies em floração diferiu entre capões e a vegetação ciliar, porém não a riqueza, 25 e 21 espécies, respectivamente. Destas, 20 espécies (43%), pertencentes a quatorze famílias, tiveram as flores visitadas por A. melífera, sendo oito (32%) nos capões e doze (57%) em vegetação ciliar. Asteraceae foi a família mais rica nos dois tipos vegetacionais, sendo que 50% destas espécies foram visitadas por A. mellifera. Representantes de Sterculiaceae, Onagraceae e Combretaceae também foram importantes para A. mellifera, pois todas as espécies amostradas foram visitadas por esta abelha. No geral, A. mellifera coletou proporcionalmente mais néctar (56%) que pólen (44%) nas flores, o que pode estar relacionado ao fato do néctar ser um recurso renovável, ao contrário do pólen, que uma vez removido, não é mais produzido pelas anteras. Flores tubulosas e abertas foram as mais comuns e mais visitadas por A. mellifera, que também visitou flores do tipo pincel, campanulado e goela. Flores do tipo estandarte não foram visitadas provavelmente porque exigem uma certa aptidão da abelha para manipular a flor e acessar néctar e pólen.

Palavras chave - Apis mellifera, recurso floral, capão, vegetação ciliar, Pantanal, Asteraceae

 

 

REINALDO CHAVES TEIXEIRA: Dissertação - PPG Ecologia e Conservação/UFMS - 2003

Ecologia de forrageamento de morcegos Glossophaginae e Stenodermatinae (Phyllostomidae) em espécies quiropterófilas de remanescente urbano de cerrado, Mato Grosso do Sul

 Estudamos a ecologia de forrageamento de morcegos Glossophaginae e Stenodermatinae em espécies quiropterófilas em remanescente urbano de cerrado, Campo Grande, MS, durante a estação seca (abril-outubro/2002). Cinco espécies quiropterófilas oferecem néctar para Glossophaga soricina (Glossophaginae) e/ou Artibeus lituratus, A. planrostris e Platyrrhinus lineatus (Stenodermatinae). Três espécies vegetais (Bauhinia ungulata/Caryocar brasiliense e Pseudobombax longiflorum) foram importantes devido ao extenso período de floração e/ou grande quantidade de flores. A atividade de forrageamento dos dois grupos de morcego incluiu sobrevôo na planta, vistoria e visita as flores. Glossophaga soricina forrageou em “linha de captura” e os Stenodermatinae utilizaram estratégia do tipo “commuting” ou “linha de captura”. Glossophaga soricina paira, enquanto os Stenodermatinae pousam ao visitar as flores. O hábito de abordar as flores pousando restringiu as vistas de Artibeus spp. às espécies com flores mais robustas. Entre os dois grupos de morcegos ocorreu pequena sobreposição no uso de B. ungulata e C. brasiliense, enquanto entre as espécies vegetais a sobreposição do uso dos morcegos como polinizadores foi relativamente grande, pois Bauhinia holophylla, B. ungulata, C. brasiliense e Luehea paniculata compartilharam G. soricina como polinizador principal e/ou as espécies de Stenodermatinae como polinizadores secundários/ eventuais. Estas espécies de plantas aparentemente reduzem o fluxo interespecífico de pólen com deslocamento do período de floração ou diferenciação dos locais de deposição do pólen/ contato do(s) estigma(s) no corpo dos morcegos. A quantidade de flores aparentemente influenciou a ocorrência simultânea de mais de uma espécie de morcego na planta e o forrageamento solitário ou em grupo, porém não alterou significativamente o número de sobrevôos, vistorias e visitas. O volume e a concentração de néctar não afetaram a atividade de forrageamento dos morcegos na primeira parte da noite (18:00-23:00), pois neste período não foram observadas diferenças significativas entre a quantidade e a concentração de solutos no néctar das espécies estudadas.

Palavras-chave - morcegos, Phyllostomidae, forrageamento, espécies quiropterófilas

 

 

MATHILDE ISABEL BACHIEGA OLIVEIRA: Dissertação - PPG em Biologia Vegetal/UFMS - 2006

Fenologia reprodutiva, polinização e reprodução de Dipteryx alata Vogel (Leguminosae: Papilionoideae) em Mato Grosso do Sul, Brasil

 A biologia reprodutiva investiga os padrões fenológicos, o sistema reprodutivo bem como a determina o papel dos visitantes florais no fluxo de pólen, contribuindo para o manejo e uso econômico das espécies vegetais. Dipteryx alata é espécie arbórea, nativa do cerrado e conhecida como cumbaru, cuja semente é utilizada na alimentação humana e apresenta grande valorização no mercado consumidor externo. A fenologia reprodutiva, a polinização e o sistema de reprodução desta espécie foram estudados de setembro/2004 a agosto/2006 visando propor recomendações para promover o aumento da produção de sementes em populações naturais. Dipteryx alata floresce por quatro a seis meses durante estação chuvosa e apresenta pico de frutificação na estação seca. Nesta espécie ocorre variação na intensidade de floração e frutificação de um ano para outro, tornando necessário o acompanhamento fenológico de plantas marcadas, visando a seleção de pelo menos dois grupos de matrizes para coleta de sementes. A espécie é alógama, necessitando de fluxo de pólen interplanta para que ocorra frutificação. Neste sentido, depende de polinizadores com as características da abelha Xylocopa suspecta, que visitou elevado número de flores de modo adequado, em curto período de tempo e apresentou estratégia de forrageamento do tipo linha-de-captura, fundamental para a produção de sementes nesta espécie, pois promove fluxo de pólen entre plantas. A abelha exótica Apis mellifera, apesar da elevada taxa de visitação (39,5%), não foi polinizador eficiente (frutificação  = 0), pois geralmente não realizou movimento entre plantas, bem como em percentual elevado das visitas pilhou néctar. Deste modo, A. mellifera competiu por este recurso com os visitantes e abelhas nativas polinizadoras. Assim, o aumento da produção de sementes de D. alata depende da manutenção dos polinizadores efetivos (abelhas solitárias), cuja sobrevivência depende de fontes satisfatórias de néctar, pólen e/ou óleo, bem como de locais e materiais adequados para nidificação. Além disso, é recomendável evitar a instalação de colônias de A. mellifera nas áreas de produção.

Palavras chave - alogamia, Apis mellifera, cumbaru, manejo, Xylocopa suspecta

 

 

KARINA BACK MILITÃO MILIATO: dissertação PPG em Biologia Vegetal - 2016

Redes de interações entre espécies de Malpighiaceae e seus visitantes florais em remanescente urbano de cerrado: polinização, pilhagem e variação temporal

 Malpighiaceae são plantas tropicais ocorrem exclusivamente no Novo Mundo, possuem flores de óleo, sendo coletado por abelhas das tribos Centridini, Tapinotaspidini e Tetrapediini. Amostramos os visitantes florais (polinizadores, não polinizadores) de flores de seis espécies de Malpighiaceae durante 11 meses em remanescente de Cerrado, Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Foram analisadas redes inteira polinização, não polinização e redes temporais e métricas de aninhamento, especialização e aninhamento. Em nossos resultados as métricas apresentaram semelhanças. A interação entre os polinizadores e as abelhas coletoras de óleo refletiu o vínculo filogenético Malpighiaceae-Centridini, pois apresentaram maiores valores de especialização e força de interação em ambas as estações, mostrando a dependência das abelhas coletoras de óleo em relação a este recurso floral.

Palavras chave - abelhas de óleo, aninhamento, disponibilidade de recurso, especialização, modularidade, polinizador, pilhador, sazonalidade, variação temporal

 

 

GABRELA ATIQUE FERNANDES: dissertação PPG em Biologia Vegetal - 2009

Frutificação e dispersão por morcegos em comunidade lenhosa em mata semidecídua em mesorregião do Pantanal, Brasil

As formações vegetacionais no Estado de Mato Grosso do Sul, principalmente as matas semidecíduas foram pouco estudadas quanto aos aspectos de sua dinâmica e ecologia reprodutiva. A fenologia pode contribuir para a compreensão dessas formações e fornecer informações essenciais para a conservação de sua biodiversidade. Por essa razão foi estudada a fenologia de frutificação e as síndromes de dispersão da comunidade lenhosa em uma Mata Semidecídua na Serra de Piraputanga, região de transição ao Pantanal, no período de janeiro a dezembro de 2008. Foram amostrados 959 indivíduos distribuídos em 40 espécies e 20 famílias, sendo Rubiaceae, Arecaceae, Piperaceae e Fabaceae as famílias mais abundantes. A dispersão zoocórica (67,5%) predominou em relação à autocoria (22,5%) e a anemocoria (10%). Na comunidade estudada ocorreram espécies de todas as síndromes frutificando ao longo de todo o ano, principalmente no final da estação seca e início da chuvosa, ou seja, de agosto a outubro. O percentual de Fournier permaneceu constante ao longo dos meses para a comunidade, com maior intensidade registrada no mês de Julho (n=51,4%). A uniformidade de frutificação pode ser devido à maioria das espécies vegetais serem zoocóricas, que pode estar relacionada com a manutenção de recursos para animais dispersores nos ecossistemas. Houve correlação positiva entre a precipitação e o número de espécies da comunidade lenhosa e ainda entre a precipitação, a temperatura e a riqueza de espécies zoocóricas.

Palavras-chave: precipitação, temperatura, mata seca, fruto carnoso, fruto seco

 

 

JAQUELINE CABRAL VILAS BOAS: dissertação PPG em Biologia Vegetal - 2009

Fenologia e biologia reprodutiva de Byrsonima intermedia A. Juss. e B. pachyphylla Griseb (Malpighiaceae) em remanescente de cerrado, Mato Grosso do Sul, Brasil

A fenologia e aspectos da  biologia reprodutiva de  Byrsonima intermedia  e B. pachyphylla foram estudados em remanescente urbano de cerrado, Campo Grande, MS. Byrsonima intermedia é arbusto com indivíduos variando de 0,5-2,0m de altura e B. pachyphylla tem hábito arbóreo e atinge até 10 metros de altura. A floração de B. pachyphylla durou cinco meses (abril-agosto) na estação seca, ocorrendo pequena sobreposição entre as espécies. Em B. intermedia os episódios de frutificação duraram cerca de oito meses, ocorrendo principalmente na estação chuvosa, com pico em dezembro-janeiro. A frutificação de B. pachyphylla durou até seis meses e ocorreu especialmente na estação seca, com pico em setembro-outubro. Em 2008 a intensidade de frutificação de B. pachyphylla foi menor que a observada no ano anterior, quando não houve registro de frutos maduros. As flores são amarelas, zigomorfas, hermafroditas, pentâmeras, diplostêmones, ungüiculadas e alternas às sépalas e estão agrupadas em racemos terminais. Nas duas espécies, o processo de abertura da flor dura cerca de quarenta minutos e caracteriza-se pelo afastamento e posicionamento lento das pétalas, estames e estiletes/estigmas. No momento da abertura, os estigmas estão túrgidos e as anteras abertas e não há emissão de odor. Todos os elaióforos são funcionais desde a pré-antese, sendo que a produção do óleo persiste durante todo o período de vida da flor. As espécies são autoincompatíveis, porém B. intermedia apresenta certo grau de compatibilidade pela ocorrência, em 2008, de pequeno percentual frutificação após autopolinização manual. Nas duas espécies, Epicharis flava foi a espécie mais freqüente seguida por Centris varia (B. intermedia) ou Paratrigona lineata (B. pachyphylla). Centris varia e E. flava foram os principais polinizadores das espécies de Byrsonima. Durante as visitas, estas abelhas posicionam-se sobre a flor de modo a contatarem estigmas e anteras com a porção ventral do tórax e/ou abdômen (esternotribia). O contato com os elementos reprodutivos ocorre tanto nas visitas para coleta de óleo quanto nas de pólen. Paratrigona lineata é também considerada polinizador das espécies em função da elevada freqüência de visita e da frutificação obtida nos experimento de eficácia reprodutiva. As demais espécies de abelhas são consideradas pilhadoras quando coletam óleo, pois não contatam anteras/estigmas durante a visita e, quando coletam pólen (se contatam anteras/estigmas) são consideradas polinizadores eventuais. As espécies de Byrsonima compartilham os mesmos polinizadores, ocorrendo elevada sobreposição quanto aos visitantes florais. Por ser autoincompatível B. pachyphylla é aparentemente mais dependente de agentes polinizadores que B. intemedia, que possui certo grau de compatibilidade.

 

Palavras-chave: abelhas coletoras de óleo, autocompatibilidade, Centris varia, Epicharis flava, polinização

Financiamento: FUNDECT

 

 

ARLY PORTO DE OLIVEIRA: dissertação PPG em Biologia Vegetal - 2009

Frutificação e frugivoria por aves em remanescente de cerrado, Mato Grosso do Sul, Brasil

A interação entre as plantas e os animais frugívoros são componentes chaves em comunidades florestais, onde muitas espécies em especial as frugívoras contribuem com sucesso para a dispersão de sementes. Dentre os frugívoros, as aves são os principais responsáveis pelo transporte e deposição de sementes, no entanto a eficiência na dispersão não é a mesma para diferentes espécies de aves. Essa eficiência está relacionada a componentes quantitativos e qualitativos que interfere diretamente no sucesso reprodutivo da espécie vegetal. As aves têm um importante papel na regeneração das florestas, uma vez que elas contribuem com a disseminação de diásporos das áreas menos alteradas para as mais impactadas, contribuindo assim para a sua recolonização. Desta maneira, a investigação das aves potencialmente dispersoras assim como da participação das mesmas na remoção de diásporos de uma determinada planta é o primeiro passo para se compreender os processos envolvidos na dinâmica populacional de uma espécie. Visto que a dispersão de sementes possui importantes implicações para a distribuição, abundância, evolução e genética das espécies de plantas. Entender como os animais frugívoros influenciam as populações vegetais é tema relevante para a conservação em especial de pequenos remanescentes florestais, inclusive os de área urbana.

 Palavras chave: frugivoria, fenologia, ornitocoria, Tyrannidae

 

  

WELLINGTON SANTOS FAVA: dissertação PPG em Biologia Vegetal - 2010

Attalea phalerata e Bactris glauscescens (Arecaceae, Arecoida): fenologia e ecologia da polinização no Pantanal, Brasil

 Foram estudadas a fenologia reprodutiva e vegetativa e a ecologia da polinização das palmeiras simpátricas Attalea phalerata e Bactris glaucescens (Arecaceae) no Pantanal, Brasil, em área de mata ciliar sujeita a inundação periódica. Attalea phalerata tem estipe solitário e produz inflorescências estaminadas, pistiladas e mais raramente bissexuais que abrem durante o dia. Bactris glaucescens é uma palmeira com estipes múltiplos e tem inflorescências bissexuais com antese noturna. Ambas as espécies apresentaram quebra e brotamento foliar ao longo do ano. Attalea phalerata apresentou floração contínua durante todo o ano, com o amadurecimento dos frutos ocorrendo na época seca. Em B. glaucescens a floração ocorreu simultaneamente com a frutificação por cerca de sete meses, sendo que a produção de frutos pode ser influenciada pela temperatura e nível de inundação. As duas espécies não são anemófilas, e suas estruturas florais têm características morfológicas associadas à polinização por insetos, principalmente besouros. Em A. phalerata, os principais polinizadores foram os besouros Mystrops sp. (Nitidulidae) e Madarini (Curculionidae). Derelomus sp. (Curculionidae) e Paratenetus sp. (Tenebrionidae) visitaram B. glaucescens durante o dia podendo polinizar as flores desta espécie. É provável que as duas palmeiras estudadas compartilhem polinizadores, pois Mystrops sp., que é um polinizador habitual de espécies de Bactris, foi observado visitando inflorescências de A. phalerata.

Palavras chave: biologia de palmeiras, cantarofilia, dioicia, mata ciliar, síndrome de polinização.

 

 

TIAGO GREEN DE FREITAS: dissertação PPG em Biologia Vegetal - 2012

Monilophyta e Lycophyta em mata ciliar no Centro-Oeste brasileiro: composição, formas de vida e fenologia

 Pteridófitas são atualmente conhecidas como dois grupos distintos Monilophyta e Licophyta. Estudos ecológicos para estes grupos ainda são escassos, principalmente para Mato Grosso do Sul. Assim buscamos realizar o levantamento e estudar a fenologia vegetativa (produção, e senescência de frondes) e reprodutiva (produção e liberação de esporos) das monilófitas e licófitas presentes na mata ciliar do Parque Estadual Matas do Segredo, MS, Brasil. Realizamos a verificação mensal das fenofases produção (báculo em desenvolvimento) e senescência de frondes (sem tecido laminar vivo) e produção e a liberação (dispersão) de esporos (em frondes férteis), para as quais foram calculados os índices de atividade e intensidade, verificamos a correlação destas fenofases com as variáveis ambientais (fotoperíodo, pluviosidade total, temperaturas médias), utilizamos estatística circular para verificar a sazonalidade e distribuição das fenofases ao longo do ano. Registramos 21 espécies, distribuídas em 13 famílias, sendo a maioria herbácea e hemicriptófita. A comunidade apresentou padrão contínuo de produção e senescência de frondes e maior produção de frondes férteis na estação chuvosa, com contínua liberação de esporos. O padrão contínuo de produção de frondes (férteis e estéreis) pode indicar que no interior da mata ciliar, a sazonalidade local, não afete as espécies de Monilophyta e Licophyta.

Palavras-chave: pteridófitas, mata ripária, criptógamas, esporos.

 

CAMILA SILVEIRA DE SOUZA: dissertação PPG em Biologia Vegetal - 2012

Fauna antófila diurna em vegetação de vereda: composição, flora visitada e estrutura das redes de interações

 Apresentamos informações inéditas sobre fenologia reprodutiva, formas de vida, levantamentos da fauna antófila e suas interações com a flora em vereda. O estudo foi conduzido de setembro/2012-agosto/2013 em uma vereda da Área de Proteção Ambiental do Guariroba, Campo Grande (MS). A formação estudada apresentou baixa riqueza de espécies vegetais comparadas a outras formações de cerrado e não apresentou diferença na floração das espécies, bem como diferença na riqueza de visitantes florais entre a época seca e chuvosa. A riqueza da fauna antófila foi considerada baixa, fato que pode estar relacionado a antropização ao redor da área de estudo, e os grupos menos habituais foram os principais pilhadores, sendo os visitantes comuns em flores, os principais polinizadores. Não foi encontrado para a comunidade um “padrão” de visita devido as preferências florais por polinizadores. As redes de visitantes florais, polinizadores e pilhadores apresentaram algumas diferenças em suas topologias, e algumas espécies foram importantes na estrutura das redes. Conhecer quais grupos de visitantes florais e como as interações com a flora são moldadas, ajudou a gerar o conhecimento que era inexistente nessa formação e com isso, promovemos uma base para novos estudos e subsídio para o manejo desta formação vegetal, que há muito tempo vem sendo degradada.

 

 

CAMILA ORLANDI DOURADO: dissertação PPG em Biologia Vegetal - 2012

Fenologia e interação flores-visitantes florais de espécies de Papilionoideae em remanescente de cerrado

 https://ppgbiovegetal.ufms.br/egressos/

  

 

THIAGO HENRIQUE STEFANELLO: dissertação PPG em Biologia Vegetal - 2012

Fenologia e ecologia da polinização de espécies de Mimosoideae em Chaco úmido e Cerrado brasileiro

Mimosa L. é um dos gêneros mais diversos de Leguminosae, e tem grande importância em
regiões de cerrado e caatinga. Estudamos a fenologia e a polinização de três espécies de Mimosa
em remanescente de vegetação de Cerrado e Chaco úmido, em Mato Grosso do sul. O estudo foi
desenvolvido de outubro/2010 a setembro/2011, em plantas marcadas de M. debilis (cerrado), M.
sensibilis
e M. hexandra (chaco). No geral as espécies estudadas são perenes, com crescimento
contínuo e quanto à deciduidade as espécies são sempre-verdes com queda e renovação
simultânea de folhas, entretanto, maior percentual de queda ocorreu na estação seca e
brotamento na chuvosa. A floração é sazonal e a floração de M. hexandra é precoce, ocorrendo
no início da estação chuvosa, de M. sensibilis é tardia, ocorrendo na seca e a de M. debilis é
contínua, mas concentrada principalmente no meio da chuvosa. Quanto à duração M. hexandra
possui floração intermediária (2-5 meses) e nas demais é estendida (> 5 meses). As espécies
estudadas possuem padrão de frutificação estendido (> 5 meses) e dispersam as sementes
principalmente na estação seca. Mimosa debilis e M. sensibilis são generalistas quanto aos
visitantes florais/polinizadores pois foram visitadas por pelo menos três grupos de insetos
(abelhas, moscas, vespas). Apis mellifera foi o principal polinizador de M. sensibilis e as abelhas
nativas Paratrigona sp., Apidae 1 e Hactidae 1 os de M. debilis, com base na frequência e
comportamento de visita. Os demais insetos foram considerados polinizadores eventuais ou
esporádicos, exceto a espécie de borboleta que talvez tenha coletado orvalho nos filetes das
anteras.

Palavras-chave: abelhas, M. debilis, M. sensibilis, M. hexandra, polinização generalista 

 

  

ALINE DA CONCEIÇÃO GOMES: dissertação PPG em Biologia Vegetal - 2014

Polinização e sistema de reprodução de espécies de Tillandsia (Bromeliaceae: Tillandsioideae) em vegetação chaquenha: estudo comparado

 Bromeliaceae é uma família de angiospermas cuja distribuição é quase exclusivamente Neotropical. Cerca de metade das espécies conhecidas de bromélias são epífitas. No Brasil a maioria dos estudos sobre floração, sistema de reprodução e polinização com Bromeliaceae foi desenvolvido na Floresta Atlântica, seguidos por poucos registros para as formações de Caatinga, Cerrado, em vegetação de campo rupestre e floresta ombrófila mista. Estudos desta natureza são ainda mais escassos para vegetação chaquenha e os poucos dados conhecidos são oriundos do Chaco Argentino e para vegetação de Chaco brasileiro há apenas um. Em Tillandsioideae ocorrem alguns dos mais diversos gêneros de Bromeliaceae, como por exemplo, Tillandsia, cuja distribuição é a mais ampla da família. O gênero é constituído por ervas, epífitas ou rupícolas, de tamanho variável. Neste trabalho, apresentado em um capítulo que será submetido a revista Flora, foram investigados comparativamente a fenologia reprodutiva, a morfologia e a biologia floral, o sistema de reprodução, os visitantes florais e polinizadores de três espécies sintópicas de Tillandsia (T. duratti, T. loliacea, T. recurvifolia) em remanescente de vegetação chaquenha. As três espécies apresentaram diferença quanto ao padrão de floração e frutificação, à morfologia floral e não compartilharam visitantes florais e polinizadores, apresentando sobreposição de seus períodos de floração. A floração na estação seca pode ter sido ser responsável pela relação negativa das espécies com fotoperíodo. A relação positiva com a pluviosidade e a umidade relativa do ar entre T. duratii e T. recurvifolia, respectivamente, provavelmente ocorreu devido as datas médias destas ocorrerem nos meses de abril e junho, meses atípicos nos anos da amostragem, com altos índices de pluviosidade. Enquanto que em T. loliacea a pluviosidade de quase zero em julho possa ter contribuído com a relação negativa com a umidade relativa do ar. Frutificação sazonal e na estação seca foi registrada somente para T. recurvifolia, enquanto, as demais frutificam o ano todo e dispersam no período chuvoso. Este trabalho mostrou a ocorrência de polinização bimodal em T. duratii (mariposas não-esfingídeo e abelhas medio-grande porte) e T. recurvifolia (beija-flores e borboletas) e provável ocorrência de polinização generalista (entomófila) em T. loliacea. Somente T. recurvifolia é autoincompatível e depende de vetor de pólen/polinizador, enquanto as demais espécies são auto-compatíveis e autoférteis.
Palavras-chave:  Chaco brasileiro, epífita, sintopia, sobreposição

 

 

BRUNO HENRIQUE DOS SANTOS FERREIRA: dissertação PPG em Biologia Vegetal - 2014

Ecologia da polinização e sistema de reprodução de três espécies sincronopátricas de Cactaceae em remanescente de vegetação chaquenha brasileira (Savana Estépica Arbórea)

A similaridade floral (morfológica e funcional) e a sobreposição no período de floração entre espécies, podem atuar no sentido de maximizar a fonte de recursos florais a potenciais polinizadores. Por outro lado, sujeita as plantas a competição por estes e consequentemente ao fluxo interespecífico de pólen. Que pode afetar a integridade das espécies por meio da hibridação, no caso de espécies geneticamente próximas ou reduzir a produção de sementes via entupimento do estigma. Nesse sentido é comum que as plantas apresentem mecanismos ou estratégias reprodutivas que as permitem “tolerar” a competição, evitar ou pelo menos reduzir o fluxo interespecífico de pólen. No Chaco brasileiro a floração de Cactaceae parece estar ligada a sazonalidade do ambiente, de modo que Echinopsis rhodotricha, Harrisia balansae e Monvillea cavendshii estão sujeitas ao fluxo interespecífico de pólen. Uma vez que estas espécies apresentam flores semelhantes, antese noturna e floração aparentemente ligada a estação chuvosa. Portanto aqui estudamos estas espécies no contexto da ecologia reprodutiva. Afim de avaliar mecanismos e estratégias reprodutivas que garantem a reprodução, frente a possibilidade de partilha de polinizadores e fluxo interespecífico de pólen. Conduzimos este estudo de outubro de 2014 a fevereiro de 2016, em remanescente de vegetação chaquenha brasileira. Onde estudamos a fenologia reprodutiva, biologia floral, sistema de reprodução, visitantes florais e potenciais polinizadores das espécies mencionadas. Para avaliar a ocorrência de fluxo interespecífico de pólen, realizamos experimento com pó fluorescente. Nossos resultados mostram, que as espécies em estudo apresentam floração e frutificação sazonal, associados a fatores climáticos e fotoperiodo, o que gerou alta sobreposição entre estas. As três espécies apresentam antese principalmente noturna, mas M. cavendishii e E. rhodotricha apresentam antese estendida, permitindo visitantes diurnos. A síndrome de polinização não é tão clara em H. balansae, que parece estar entre esfingofilia e quiropterofilia, dimensões e o odor floral parecem importantes fatores para diferenciar esta espécie das demais. O baixo volume de néctar registrado nos levou a considerar as flores das três espécies como esfingófilas. Porém E. rhodotricha e M. cavendishii parecem contar com polinização mista, envolvendo polinizadores primários e secundários (diurnos), que teoricamente são menos eficazes, e não previsíveis pela síndrome de polinização. Contudo estes podem ter contribuído com a polinização principalmente frente ao sistema de compatibilidade. A população de E. rhodotricha apresentou autocompatibilidade e a de M. cavendishii auto fertilidade. Visitas por esfingideos foram registradas somente em M. cavendishii em baixa frequência. Não registramos os potenciais polinizadores em H. balansae, cujas flores foram visitadas apenas por florívoros. Estes, besouros e ortópteras foram os visitantes florais mais frequentes neste estudo. A aparente baixa frequência de polinizadores não parece limitar a frutificação em H. balansae, que em condições naturais apresenta eficácia reprodutiva superior a E. rhodotricha. O que nos leva a crer que H. balansae apresente um sistema de polinização envolvendo polinizadores não registrados neste estudo, uma vez que esta espécie parece ser auto incompatível e auto infértil, portanto dependente de polinização cruzada. Contudo não registramos fluxo de pó fluorescente entre flores de H. balansae e nem fluxo interespecífico. Detectamos apenas fluxo intraespecífico de pó fluorescente, que em flores de E. rhodotricha se deu somente na mesma flor, enquanto em M. cavendishii ocorreu também entre flores da mesma planta. Nossos resultados sugerem que as espécies estudadas diferem quanto funcionalidade floral (envolvendo também morfometria e odor) e dependência de polinizadores, configurando distintas estratégias reprodutivas, que podem estar agindo no sentido de evitar ou reduzir o fluxo interespecífico de pólen.

Palavras-chave: Cactoideae, Chaco brasileiro, floração, polinização

  

 

ANDRÉ LUIZ SILVA FACHARDO: dissertação PPG em Biologia Vegetal - 2015

Há isolamento reprodutivo pré-zigótico entre duas espécies simpátricas de Opuntia (Cactaceae) em vegetação chaquenha brasileira?

A família Cactaceae é uma das mais representativas nas Américas e apresenta inscreveis adaptações evolutivas para sobreviver em ambientes áridos. As diferentes subfamílias de cactos são polinizadas por uma ampla variedade de visitantes florais, incluindo pássaros, morcegos, abelhas, vespas, mariposas, entre outros. Além de apresentar diferentes estratégias de reprodução sexuada, a maioria dos cactos podem reproduzir assexuadamente (e.g., propagação vegetativa via fragmentação dos cladódios). O gênero Opuntia é um dos mais importantes da família Cactaceae, este gênero é polinizado principalmente por abelhas solitárias e especializadas em coletar pólen e néctar, além de ser conhecido pelos altos índices de hibridação natural e ploidização, sugerido como importante para a evolução e diversificação do gênero. Desde os estudos iniciais com Opuntia na década de 70, muitos autores têm direcionado suas investigações para os modos de polinização e reprodução, mas estudos voltados para mecanismos de Isolamento Reprodutivo (IR) são escassos. Neste trabalho, avaliamos se ocorrem mecanismos de IR entre duas espécies de Opuntia que ocorrem em simpatria no Chaco brasileiro. Para isso estudamos o período de floração e correlacionamos com algumas variáveis climáticas, investigamos a biologia floral e morfologia, sistema reprodutivo e partilha de visitantes. Nossos resultados mostraram que a floração foi sazonal, sincrônica e sem relação com as variáveis climáticas selecionadas. Os eventos da biologia floral são bastantes similares. A morfologia floral difere significativamente em muitas das estruturas mensuradas, mas os visitantes florais e polinizadores são compartilhados. As abelhas visitantes pertencem as famílias Andrenidae, Apidae, Halictidae e Megachilidae. Ambas as espécies de Opuntia estão fortemente isoladas pela incompatibilidade pólen-pistilo (barreira pós-polinização). Como mecanismo secundário adicional, discutimos a implicação da fidelidade de forrageio das abelhas Arhysosage cactorum, Ceratina sp. 2 e Megachile barbiellinii na redução do fluxo gênico entre as espécies de Opuntia deste estudo.

Palavras-chave: abelhas oligoléticas, barreira pós-polinização, incongruência, Opuntia elata, Opuntia retrorsa

 

 

LARISSA MARQUES BERGAMO: dissertação PPG em Biologia Vegetal - 2015

Quem vê cara não vê especialização: quão especialista ou generalista é a polinização da espécie papilionada Discolobium pulchellum e da não papilionada com simetria radial Riedeliella graciliflora (Papilionoideae: Dalbergieae)?

 O espectro de interações planta-polinizador abrange desde interações de especialização obrigatória à grande generalização, levando em conta os atributos florais (morfológicos, fisiológicos, ecológicos). Flores com morfologia mais restritivas podem ser mais “especializadas” quanto aos polinizadores, pois restringem o acesso ao recurso floral, em oposição, as flores mais “generalistas”, como por exemplo, aquelas com simetria radial, abertas e com recurso floral acessível. Porém, a divisão generalização-especialização dentro da polinização mascara uma realidade mais complexa e variável. Aqui, estudamos se as flores e a polinização de Discolobium pulchellum (papilionada) e Riedeliella graciliflora (não papilionada) com simetria radial, são respectivamente, de fato “especializadas” ou “generalistas”, considerando a proximidade filogenética (grupo-irmão) dentro da linhagem Pterocarpus (Leguminosae, Papilionoideae, clado Dalbergieae sensu lato). Nosso estudo mostra que a estrutura floral mais simples ou a condição morfologicamente “generalista” (não papilionada, aberta, com simetria radial) como a observada em R. graciliflora, não significou perda de especialização na polinização, seja ela funcional ou ecológica. A especialização funcional em R. graciliflora reside no fato das flores serem poliníferas, do tipo Papaver e visitadas e polinizadas exclusivamente por abelhas. Em D. pulchellum a especialização das flores reside no fenótipo floral e no mecanismo de polinização (disparo), que exige comportamento adequado do polinizador para acionar este mecanismo, no entanto, a organização floral elaborada não impediu visitas ilegítimas à flor.

Palavras-chave: Clado Discolobium-Riedeliella, flor de pólen, generalização-especialização floral, Leguminosae, néctar, polinização vibrátil

 

 

ANA MARIA DE MENEZES ZANONI: dissertação PPG em Biologia Vegetal - 2016

Fenologia reprodutiva e dormência de sementes em quatro espécies de Leguminosae em vegetação de Chaco brasileiro (Savana Estépica Arbórea): subsídios para a produção de semente e mudas e recuperação de áreas degradadas

 https://ppgbiovegetal.ufms.br/egressos/

 

 

DOUTORADO

 

CAMILA AOKI: tese de doutorado PPG em Ecologia e conservação - 2008 (co-orientação)

Sucessão ecológica de comunidades vegetais e fauna antófila em áreas de campo sujo submetidas ao fogo, no Parque Nacional das Emas

 Na região Neotropical, a maioria das Angiospermas depende predominantemente de animais como vetores de transferência de pólen e estes, por sua vez, utilizam recursos florais para as mais diversas finalidades (alimentação, nidificação, cópula). Estas relações entre as plantas e seus visitantes florais foram os objetos deste estudo, o qual teve por objetivos: (i) investigar os padrões de fenologia da floração das espécies, tendo em vista a disponibilidade de recursos florais para a fauna antófila, (ii) caracterizar a estrutura das redes de interação plantas-visitantes florais, verificando os efeitos da inserção de pilhadores nas análises da rede planta-polinizador e (iii) verificar como o fogo afeta a composição de espécies vegetais, a diversidade e quantidade de recursos florais disponíveis e definir como essas características podem explicar a variação na composição da fauna antófila, como forma de entender os efeitos indiretos do fogo sobre a comunidade de visitantes florais. O estudo foi conduzido entre outubro de 2008 e setembro de 2009, em áreas de campo sujo no Parque Nacional das Emas (PNE), utilizando 37 parcelas fixas de 15 x 25 m. Espécies em floração foram registradas durante todo o período de estudo e diversos tipos de recursos florais estiveram disponíveis ao longo de todo o ano. Os padrões fenológicos da comunidade refletiram o padrão registrado para estrato herbáceo-subarbustivo, o qual é dominante na área, com mais de 70 % das espécies registradas. Apesar da abundância e riqueza deste estrato, foi o componente arbustivo-arbóreo o responsável pela maior quantidade e diversidade de recursos florais ofertados durante o ano. A fauna antófila (285 espécies) foi composta exclusivamente por insetos, os quais atuaram principalmente como pilhadores, com exceção de abelhas, moscas e vespas. As redes foram aninhadas e modulares em todos os níveis estudados (polinizadores, pilhadores e visitantes florais). Desta forma a inclusão de pilhadores nas análises não resultou em alterações na estrutura da rede. A frequência de queimadas e tempo decorrido desde a última queima não influenciaram a riqueza ou abundância das espécies vegetais, mas afetaram a composição. Não foram observadas alterações significativas na comunidade de visitantes florais e nas redes de interação. Ao que tudo indica, há um rápido reestabelecimento da comunidade de visitantes florais e de suas interações com as plantas após o fogo.

Palavras-chave: estrato herbáceo, estrato arbustivo-arbóreo, recursos florais, floração sequencial

 

TRABALHO CONCLUSÃO DE CURSO (monografias)

 

LUAN MARCELL MITSUO ARAKAKI: trabalho de conclusão de curso (Graduação em Ciências Biológicas/UFMS) - 2011

Fenologia de guilda neotropical de Malpighiaceae em remanescente de cerrado: implicações na reprodução sexuada das espécies

   

WESLEY DA SILVA COVRE: trabalho de conclusão de curso (Graduação em Ciências Biológicas/UFMS) - 2010

Fenologia de espécies lenhosas e de Leguminosae de Chaco úmido brasileiro

  

WELLINGTON SANTOS FAVA: trabalho de conclusão de curso (Graduação em Ciências Biológicas/UFMS) - 2007

Polinização e sistema de reprodução de Campomanesia pubescens (DC.) O. Berg (Myrtaceae) em cerrado, Mato Grosso do Sul, Brasil

   

LIDIMILA DE PAULA TADEI: trabalho de conclusão de curso (Graduação em Ciências Biológicas/UFMS) - 2006

Sistema de reprodução de Bauhinia curvula Benth. e B. ungulata L. (Leguminosae: Caesalpinioideae) espécies sincronopátricas em cerrado de Mato Grosso do Sul

  

CRISTIANO FIGUEIREDO DOS SANTOS: trabalho de conclusão de curso (Graduação em Ciências Biológicas/UFMS) - 2005

Bauhinia variegata L. (Leguminosae: Caesalpinioideae): polinização e reprodução

  

ROBERTO LOBO MUNIN: trabalho de conclusão de curso (Graduação em Ciências Biológicas/UFMS) - 2005

Polinização e sistema de reprodução de Bauhinia curvula Bentham (Leguminosae: Caesalpinioideae)

  

FABRÍCIO HIROIUKI ODA: trabalho de conclusão de curso (Graduação em Ciências Biológicas/UFMS) - 2004

Levantamento e papel das abelhas (Hymenoptera: Apoidea) nas flores de espécies vegetais de remanescente de cerrado em Campo Grande, MS

   

CAMILA AOKI: trabalho de conclusão de curso (Graduação em Ciências Biológicas/UFMS) - 2004

Fenologia reprodutiva, síndromes de polinização e dispersão de espécies lenhosas em remanescente de cerrado de Campo Grande, MS

   

MILENA VIEIRA COSTA: trabalho de conclusão de curso (Graduação em Ciências Biológicas/UFMS) - 2004

Briófitas de área urbana do "campus" da Universidade Federal de Mato Grosso so Sul, Campo Grande, MS

  

RITA DE CÁSSIA VILELA CAMPOS: trabalho de conclusão de curso (Graduação em Ciências Biológicas/UFMS) - 2003

Camptosema ellipticum (Fabaceae): floração, polinização e reprodução

 

AUGUSTO CESAR DE AQUINO RIBAS: trabalho de conclusão de curso (Graduação em Ciências Biológicas/UFMS) - 2003

Influência da disponibilidade de flores de Malpighiaceae na diversidade de abelhas coletoras de óleo em remanescente de cerrado de Mato Grosso do Sul

   

LIGIA LECHNER DA SILVA: trabalho de conclusão de curso (Graduação em Ciências Biológicas/UFMS) - 2001

Levantamento preliminar de briófitas aquáticas de Bonito, Mato Grosso do Sul

  

FLÁVIA MOTTA LIMA: trabalho de conclusão de curso (Graduação em Ciências Biológicas/UFMS) - 2001

Florística e taxonomia de Leguminosae em remanescente de cerrado, Campo Grande, MS

  

JULIANA ROSA ESQUIVEL DO AMARAL: trabalho de conclusão de curso (Graduação em Ciências Biológicas/UFMS) - 1998

Banisteriopsis pubipetala Jussieu: fenologia e polinização por abelhas Anthophoridae

 

RAQUEL DE OLIVEIRA: trabalho de conclusão de curso (Graduação em Ciências Biológicas/UFMS) - 1998

Biologia floral e sistema reprodutivo de Ludwigia lagunae (Morong.) Hara (Onagraceae) em Campo Grande

  

LUCIANA KOKUBUM: trabalho de conclusão de curso (Graduação em Ciências Biológicas/UFMS) - 1998

Polinização de Peixotoa cordistipula Jussieu em remanescente de cerrado no campus da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

 

  

INICIAÇÃO CIENTÍFICA

 

ALINE ÁGATHA DE PÁDUA: Iniciação Científica (Graduando em Ciências Biológicas/UFMS) - 2016

Sistema de reprodução de três espécies sintópicas de Malpighiaceae em remanescente de cerrado, Campo Grande, Mato Grosso do Sul

  

KAREN CRISTINE BEZERRA DA SILVA SANTOS: Iniciação Científica (Graduando em Ciências Biológicas/UFMS) - 2015

Tipos polínicos amostrados em abelhas coletoras de óleo floral de espécies de Malpighiaceae ocorrentes em remanescente de cerrado: fontes alternativas de recursos florais

 

TIAGO GREEN DE FREITAS: Iniciação Científica CNPq (Graduando em Ciências Biológicas/UFMS) - 2011

Fenologia do estrato herbáceo em formação sazonal de Chaco úmido brasileiro

  

CAMILA SILVEIRA DE SOUZA: Iniciação Científica CNPq (Graduando em Ciências Biológicas/UFMS) – 2011

Entomofauna antófila diurna em formação chaquenha brasileira: composição e flora visitada

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WESLEY DA SILVA COVRE: Iniciação Científica CNPq (Graduando em Ciências Biológicas/UFMS) - 2010

Fenologia de Leguminosae lenhosas de Savana Estépica Arbórea, Porto Murtinho, Mato Grosso do Sul

 

NAIRA COLMAN DE CARVALHO: Iniciação Científica CNPq (Graduando em Ciências Biológicas/UFMS) - 2010

Sistemas de polinização e recursos florais de Leguminosae lenhosas de Savana Estépica Arbórea, Porto Murtinho, Mato Grosso do Sul

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JENNIFER ELAINE MAIER: Iniciação Científica CNPq (Graduando em Ciências Biológicas/UFMS) - 2009

Levantamento de abelhas e atuação na polinização de espécies vegetais em remanescente urbano de cerrado, Campo Grande, Mato Grosso do Sul

 

MÁRCIA ROCHA VICENTE: Iniciação Científica CNPq (Graduando em Ciências Biológicas/UFMS) - 2009

Fenologia e biologia reprodutiva de Peixotoa reticulata Griseb. (Malpighiaceae) em remanescente de

cerrado de Mato Grosso do Sul, Brasil

 

WELLINGTON SANTOS FAVA: Iniciação Científica CNPq (Graduando em Ciências Biológicas/UFMS) - 2007

Polinização e reprodução de duas espécies sincronopátricas de Campomanesia (Myrtaceae) em remanescente de cerrado de Mato Grosso do Sul

 

MICHEELLY EMANUELLI RODRIGUES: Iniciação Científica CNPq (Graduando em Ciências Biológicas/UFMS) - 2006

Fenologia, biometria e armazenamento de sementes de Luehea paniculata Mart. & Zucc. (Malvaceae)

 

LIDIMILA DE PAULA TADEI: Iniciação Científica CNPq (Graduando em Ciências Biológicas/UFMS) – 2005

Recursos florais, sistemas sexuais e de polinização de espécies vegetais inventariadas em áreas do Complexo Jauru: parte II

  

CAMILA AOKI: Iniciação Científica CNPq (Graduando em Ciências Biológicas/UFMS) - 2004

Recursos florais, sistemas sexuais e de polinização de espécies vegetais inventariadas em áreas do Complexo Jauru: parte I

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ROBERTO LOBO MUNIN: Iniciação Científica CNPq (Graduando em Ciências Biológicas/UFMS) - 2004

Polinização e sistema de reprodução de duas espécies simpátricas de Bauhinia (Leguminosae: Caesalpinioideae)

  

MILENA VIEIRA COSTA: Iniciação Científica CNPq (Graduando em Ciências Biológicas/UFMS) - 2003

Fenologia reprodutiva, visitantes florais e dispersão pela água de diásporos e propágulos de Gomphrena elegans (Amaranthaceae) no rio Sucuri, em Bonito/MS

 

REGIANE SATURNINO FERREIRA: Iniciação Científica CNPq (Graduando em Ciências Biológicas/UFMS) - 2003

Capacidade de regeneração e colonização de propágulos vegetativos e capacidade de crescimento de Gomphrena elegans no rio Sucuri, em Bonito/MS

  

FABRÍCIO HIROIUKI ODA: Iniciação Científica CNPq (Graduando em Ciências Biológicas/UFMS) - 2002

O papel das abelhas nas flores de espécies melitófilas do campus da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

 

LICLÉIA DA CRUZ RODRIGUES: Iniciação Científica CNPq (Graduando em Ciências Biológicas/UFMS) – 2001

Biologia da polinização de duas espécies de Bromelia (Bromeliaceae) em cerrado de Mato Grosso do Sul

 

 

HÉLDER NAGAI CONSOLARO: Iniciação Científica UFMS (Graduando em Ciências Biológicas/UFMS) - 2001

Levantamento das abelhas (Hymenoptera: Apoidea) do campus da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Campo Grande, MS

 

 

 

 

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